Um dos desafios do mercado musical sempre foi o de sintonizar artistas e gravadoras em torno de projetos, sejam eles quais forem. Mas, nesse quesito, a Ferve, nova plataforma brasileira de música, conseguiu seu primeiro triunfo.

Com apoio de 47 selos e gravadoras independentes importantes, como Biscoito Fino, Deck, MZA, Tratore e Minidocs, a Ferve já nasce com um catálogo importante e que reúne produções audiovisuais de nomes como Pitty, Marisa Monte, Alcione, Chico Buarque, Maria Bethânia, Alceu Valença, Zeca Pagodinho, 5 a Seco, Arnaldo Antunes, Nando Reis, Adriana Calcanhotto e Frejat, dentre outros.

Criada em 2022 com o nome de WePlay, a plataforma reformou seu conceito, originalmente de um streaming de conteúdos audiovisuais, e incorporou sessões onde os artistas poderão interagir mais diretamente com seus fãs, disponibilizando conteúdos como lançamentos inéditos de materiais, bastidores e ensaios, curiosidades do processo criativo, descontos e pré-vendas de ingressos e produtos oficiais e sorteios de produtos e experiências como “meet&greet” e visitas ao camarim.

Segundo Giuliana Lunardelli, co-fundadora e CMO da Ferve, mais do que oferecer conteúdo, a nova plataforma visa mudar as bases da sustentabilidade na música brasileira, fortalecendo a conexão entre fãs e artistas e criando uma nova lógica de valorização da música no Brasil. 

“A realidade pode — e deve — ser transformada. Acreditamos que a solução está na construção de comunidades, no estreitamento da relação entre artistas e fãs, e na valorização da música de forma direta. A Ferve não é apenas uma plataforma de conteúdo: é um movimento pela valorização dos artistas e pela música brasileira”, destaca.

A plataforma pode ser acessada diretamente pelo computador ou celular no site www.fervemusica.com.br e, em breve, também terá aplicativos dispositivos nas versões iOS e Android. 

A empresa informou que haverá versão de acesso gratuito e planos de assinaturas mensais, sem anúncios, por R$19,90 ou, para quem quiser acessar experiências e conteúdos exclusivos, R$29,90. Um detalhe é que o valor pago, também segundo a empresa, vai diretamente para o artista escolhido — fortalecendo a relação com os fãs ao mesmo tempo que traz receitas para ajudar no desenvolvimento de sua carreira.

O novo modelo pode ser uma luz no caminho do democrático, mas pouco lucrativo, mundo dos streamings. O desafio, então, será não desafinar na entrega da experiência geral. Os holofotes, no entanto, estarão sobre a Ferve nos próximos momentos, afinal, o show tem que continuar.