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São Paulo,28/04/2025

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Grupo Nelson Heusi pega a estrada para liderar logística no Mercosul

Empresa anunciou união com Titan Cargo, especialista em transporte rodoviário, e vira principal desafiante das gigantes globais na região


Grupo Nelson Heusi pega a estrada para liderar logística no Mercosul

O anúncio foi discreto, apenas com uma divulgação pela imprensa, mas o movimento anunciado pelo Grupo Nelson Heusi (GNH) de união com a empresa Titan Cargo criou uma empresa com capilaridade suficiente para fazer o que parecia difícil: incomodar as gigantes da logística global.

Com operações em armazéns e transporte, além de ser a maior despachante aduaneira do Brasil, o conglomerado logístico tinha, apesar do grande portfólio, o desafio de operar em larga escala pelo modal rodoviário da região. Agora, não mais.

“A logística integrada hoje é fundamental para entregarmos o máximo de eficiência possível para os clientes e precisávamos fechar essa parte da equação em nossas operações”, revelou Marcos Heusi, CEO do grupo que tem sede em Santa Catarina numa entrevista exclusiva para a Gazeta Mercantil Digital.

A união cria a maior empresa do setor da região, que faz parte de um mercado estimado pela consultoria Allied Market Research em U$784 bilhões nos próximos três anos, com o Brasil ocupando um lugar de destaque como maior volume de cargas da América do Sul e, junto com o México, na América Latina.

Um exemplo da atratividade é a DHL Supply Chain, empresa alemã que anunciou, recentemente, investimentos de 500 milhões de Euros na região até 2028 e tendo o Brasil como foco.

Na entrevista, o executivo do GNH também falou um pouco da estratégia de atuação global via parcerias, mantendo apenas seus escritórios no Brasil e com times altamente especializados, usando empresas com o mesmo perfil para atuar internacionalmente: “É como se tivéssemos uma GNH em cada país que atuamos, pois assim mantemos o maior nível possível de eficiência”.

A união entre GNH e Titan coloca números expressivos no tabuleiro do mercado de logística, dominado globalmente por grandes grupos e que tem visto a formação de conglomerados também no Brasil após uma onda recente de fusões.

A consultoria de M & A Redirection International, por exemplo, divulgou recentemente que desde 2018 houve um aumento de 46% no volume de fusões e aquisições entre operadores logísticos.

“Pode parecer uma luta de Davi contra Golias, mas temos diferenciais consideráveis em nossas operações que nos fortalecem nessa disputa”, declarou Heusi em meio a conversa sobre os números do grupo que, por sinal, chamam atenção.

Em 2024, a empresa operou em 180 países e teve receitas de R$426 milhões, um aumento de 41% YoY e com previsão de outra expansão de 45% para 2025. São números expressivos que colocam o GNH no centro de uma questão enigmática.

Com tamanho e integração para oferecer competitividade a qualquer player do setor na região, o grupo, que ainda não comenta sobre eventual abertura de capital, pode seguir sua trajetória de expansão global ou, por outro lado, ser a bola da vez no mundo da logística. O tempo dirá, mas por enquanto a GNH segue firme e dominante no Mercosul e no cada vez mais complexo mundo da logística. 

Para acessar a entrevista completa com Marcos Heusi, CEO do grupo Nelson Heusi, confira o podcast da Gazeta Mercantil Digital, o Sala de Negócios, disponível no Spotify em: Podcast Sala de Negócios, a sala de entrevistas da Gazeta Mercantil Digital




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